Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 92
Filter
1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20220286, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449152

ABSTRACT

Abstract Objectives: to evaluate the association between alcohol and tobacco consumption during pregnancy with maternal and child health conditions. Methods: cross-sectional study with a probabilistic sample of pregnant women living in Santa Catarina who conducted prenatal care and childbirth in the public national health service in 2019. A face-to-face survey questionnaire was applied to 3,580 pregnant women including maternal health issues during pregnancy and perinatal health of the newborn. Crude logistic regression analyzes were performed and adjusted for socio-demographic and maternal health conditions. Results: the prevalence of alcohol and tobacco consumption during pregnancy was 7.2% and 9.3%, respectively. Alcohol consumption during pregnancy increased the chance of maternal anemia by 45% (CI95%=1.09-1.91), increased the chance of gestational diabetes by 73% (CI95%=1.14-2.63) and reduced the chance of hypertension (OR=0.59; CI95%=0.37-0.94). Tobacco consumption doubled the chance of low birth weight (OR=2.16; CI95%=1.33-3.51). Conclusion: the consumption of alcoholic beverages during pregnancy increased the chance of maternal health complications, such as anemia and gestational diabetes, while tobacco increased the chance of low birth weight.


Resumo Objetivos: avaliar a associação entre o consumo de álcool e de tabaco durante a gravidez com condições de saúde maternas e da criança. Métodos: estudo transversal com amostra probabilística de gestantes residentes em Santa Catarina que realizaram o pré-natal e o parto na rede pública do estado em 2019. Foi aplicado questionário face-a-face com 3.580 gestantes incluindo questões de saúde maternas durante a gestação e saúde perinatal do recém-nascido. Foram realizadas análises de regressão logística brutas e ajustadas para condições sócio-demográficas e de saúde maternas. Resultados: as prevalências de consumo de bebidas alcoólicas e de tabaco durante a gestação foram de 7,2% e 9,3%, respectivamente. O consumo de álcool durante a gestação aumentou em 45% a chance de anemia materna (IC95%=1,09-1,91) e em 73% a de diabetes gestacional (IC95%=1,14-2,63) e reduziu a chance de hipertensão (OR=0,59; IC95%=0,37-0,94). O consumo de tabaco dobrou a chance de baixo peso gestacional ao nascer (OR=2,16; IC95%=1,33-3,51). Conclusão: o consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação aumentou a chance de intercorrências de saúde maternas, como anemia e diabetes gestacional, enquanto o tabaco aumentou a chance de baixo peso ao nascer.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Prenatal Care , Unified Health System , Alcohol Drinking/adverse effects , Pregnant Women , Tobacco Use/adverse effects , Brazil , Infant, Low Birth Weight , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Diabetes, Gestational , Anemia
2.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230015, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423221

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze the association of hospital case fatality rate and care received by children and adolescents hospitalized for COVID-19 with the gross domestic product (GDP) per capita of Brazilian municipalities and regions of residence. Methods: Data were collected from the Influenza Epidemiological Surveillance Information System and the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The dichotomous outcomes analyzed were hospital case fatality rate of COVID-19, biological samples collected for COVID-19 diagnosis, X-rays, computed tomography (CT) scans, use of ventilatory support, and intensive care unit hospitalization. The covariates were municipal GDP per capita and the Brazilian region of residence. Poisson regression was used for the outcomes recorded in 2020 and 2021 in Brazil, covering the two COVID-19 waves in the country, adjusted for age and gender. Results: The hospital case fatality rate was 7.6%. In municipalities with lower GDP per capita deciles, the case fatality rate was almost four times higher among children and twice as high in adolescents compared to cities with higher deciles. Additionally, residents of municipalities with lower GDP per capita had fewer biological samples collected for diagnosis, X-ray examinations, and CT scans. We found regional disparities associated with case fatality rate, with worse indicators in the North and Northeast regions. The findings remained consistent over the two COVID-19 waves. Conclusion: Municipalities with lower GDP per capita, as well as the North and Northeast regions, had worse indicators of hospital case fatality rate and care.


RESUMO Objetivo: Analisar a associação entre a letalidade e o cuidado hospitalar recebido por crianças e adolescentes internados por COVID-19 e o produto interno bruto (PIB) per capita dos municípios brasileiros e a região de residência. Métodos: Os dados foram extraídos do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Analisaram-se como desfechos dicotômicos a letalidade hospitalar por COVID-19, a coleta de amostra biológica para diagnóstico de COVID-19, a realização de exames raio X e tomografia, o uso de suporte ventilatório e a internação em unidade de terapia intensiva. As covariáveis foram o PIB municipal per capita e a região brasileira de residência. Foi realizada regressão de Poisson para os desfechos registrados em 2020 e 2021 no Brasil e segundo o período compreendido em duas ondas de COVID-19 no país, ajustando-a por idade e sexo. Resultados: A letalidade hospitalar foi de 7,6%. Nos municípios dos menores decis de PIB per capita a letalidade foi quase quatro vezes maior entre crianças e duas vezes mais elevada entre adolescentes quando comparada àquela dos maiores decis. Adicionalmente, os residentes de municípios com menor PIB per capita realizaram menos coleta de amostra biológica para diagnóstico, exames de raio X e tomografias. Foram encontradas disparidades regionais associadas à letalidade, com piores indicadores nas regiões Norte e Nordeste. Os achados mantiveram-se consistentes durante as duas ondas de COVID-19. Conclusão: Em municípios com menor PIB per capita e das regiões Norte e Nordeste houve piores indicadores de letalidade e cuidado hospitalar.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(6): e00114721, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1374855

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi analisar e comparar a prevalência, a forma de obtenção e os fatores associados ao acesso a medicamentos entre usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Foram analisados os dados das edições 2013 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde, estudo de abrangência nacional e representativo da população brasileira. Os desfechos foram: (1) a obtenção total, por meio do SUS, dos medicamentos prescritos em atendimentos em saúde realizados no próprio SUS nas duas semanas anteriores à entrevista, e (2) a obtenção total dos medicamentos independentemente da fonte. Características demográficas e socioeconômicas foram incluídas como variáveis independentes. Em 2019, observou-se que 29,7% dos entrevistados obtiveram no SUS todos os medicamentos prescritos, que 81,8% tiveram acesso total aos medicamentos quando consideradas todas as fontes de obtenção e que 56,4% pagaram algum valor pelos medicamentos. A proporção de pessoas que não obtiveram nenhum medicamento no SUS e que efetuaram algum desembolso direto aumentou entre 2013 e 2019. A probabilidade de obter todos os medicamentos no SUS foi maior entre os mais pobres, e de consegui-los, independentemente da fonte, foi maior entre os mais ricos. Dentre as pessoas que não conseguiram acesso a todos os medicamentos, aproximadamente duas em cada três indicaram como principal motivo dificuldades de obtenção encontradas em serviços financiados pelo setor público. Verificou-se ampliação do desembolso direto para compra de medicamentos no Brasil e redução de acesso pelo SUS entre usuários do sistema.


The study aimed to analyze and compare the prevalence of access to medicines and associated factors among users of the Brazilian Unified National Health System (SUS). The authors analyzed data from the 2013 and 2019 editions of the Brazilian National Health Survey, a nationwide health study, representative of the Brazilian population. The outcomes were: (1) obtaining from the SUS all the medicines prescribed during care received in the SUS itself in the two weeks prior to the interview (2) and obtaining all the medicines, regardless of the source. Demographic and socioeconomic characteristics were included as independent variables. In 2019, 29.7% of the interviewees obtained all the prescribed medicines from the SUS, 81.8% obtained all the medicines in general (considering all sources), and 56.4% paid some amount for the medicines. The proportion who did obtain any medicine from the SUS and that made some out-of-pocket payment increased from 2013 to 2019. The likelihood of obtaining all the medicines in the SUS was higher among the poorest, and that of obtaining the medicines regardless of source was higher among the wealthiest. Approximately two out of three persons that were unable to access all the medicines reported difficulties obtaining them in services funded by the public sector. There was an increase in out-of-pocket expenditure on medicines in Brazil and a reduction in access through the SUS, among users of the system.


El objetivo de este estudio fue analizar y comparar la prevalencia, la forma de obtención y los factores asociados al acceso a los medicamentos entre los usuarios del Sistema Único de Salud (SUS) en Brasil. Se analizaron los datos de las ediciones 2013 y 2019 de la Encuesta Nacional de Salud, un estudio de cobertura nacional y representativo de la población brasileña. Los resultados fueron: (1) la obtención total, a través del SUS, de los medicamentos prescritos en los servicios de salud realizados en el propio SUS en las dos semanas anteriores a la entrevista, y (2) la obtención total de los medicamentos independientemente de la fuente. Las características demográficas y socioeconómicas se incluyeron como variables independientes. En 2019 se observó que el 29,7% de los entrevistados obtuvo todos los medicamentos prescritos en el SUS, que el 81,8% tuvo acceso total a los medicamentos al considerar todas las fuentes de obtención y que el 56,4% pagó por los medicamentos. La proporción de personas que no obtuvieron ningún medicamento en el SUS y que realizaron algún gasto directo aumentó entre 2013 y 2019. Entre los pobres, la probabilidad de obtener todos los medicamentos del SUS fue mayor, y entre los más ricos también fue mayor esta obtención independientemente de la fuente. Entre las personas que no pudieron acceder a todos los medicamentos, aproximadamente dos de cada tres indicaron como razón principal las dificultades que se encuentran en los servicios financiados con fondos públicos. Hubo un aumento del gasto directo para la compra de medicamentos en Brasil y una reducción del acceso a través del SUS entre los usuarios del sistema.


Subject(s)
National Health Programs , Socioeconomic Factors , Brazil , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Health Services Accessibility
4.
Physis (Rio J.) ; 32(1): e320104, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1376008

ABSTRACT

Resumo O artigo busca caracterizar as pessoas que frequentam diferentes espaços de participação no Brasil. Para isso, realizou-se um estudo de estatística descritiva, a partir de dados de um inquérito maior, a Pesquisa Nacional em Saúde (PNS), que contou com 64.348 respondentes. Os dados foram analisados conforme a frequência de participação dividida em quatro blocos de atividades participativas: sexo, escolaridade, renda e estado civil dos participantes. Os resultados mostraram que a maior frequência de participação foi em eventos e cultos religiosos (69,7%), seguidos pelas atividades artísticas e esportivas em grupo (26,2%), depois por reuniões de associações de moradores ou funcionários, movimentos comunitários, centros acadêmicos ou similares (16,1%) e, por último, em trabalho voluntário não remunerado (12,1%). Observou-se que as mulheres tiveram participação mais intensa em cultos e atividades religiosas (76,4%), enquanto os homens participaram mais de atividades artísticas e culturais (33,5%). Quanto a faixa de renda e escolaridade, o estudo mostrou que quanto mais elevadas eram essas duas categorias, maior foi a frequência de participação. Evidencia-se, do ponto de vista político e democrático, que a participação no Brasil é escassa e marcada pelo elitismo.


Abstract This article seeks to characterize people who attend different spaces of participation in Brazil. For this, a study of descriptive statistics was carried out, using data from a larger survey, the National Health Survey (NHS), which had 64,348 respondents. The data were analyzed according to the frequency of participation divided into four blocks of participatory activities: sex, education, income and marital status of the participants. The results showed that the highest frequency of participation was in religious events and cults (69.7%), followed by artistic and sports activities in groups (26.2%), then by meetings of associations of residents or employees, community movements, academic or similar centers (16.1%) and, finally, in unpaid voluntary work (12.1%). It was observed that women had a more intense participation in cults and religious activities (76.4%), while men participated more in artistic and cultural activities (33.5%). As for income and education, the study showed that the higher these two categories were, the higher the frequency of participation. It is evident, from a political and democratic point of view, that participation in Brazil is scarce and marked by elitism.


Subject(s)
Social Participation , Civil Society , Brazil , Democracy , Political Activism , Civil Society Organizations
5.
Rev. Nutr. (Online) ; 35: e210156, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1406935

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To assess the association of gestational weight gain inadequacies with sociodemographic indicators and characteristics of the living environment. Methods Cross-sectional study conducted in 2019 with a probabilistic sample of 3580 postpartum women who gave birth in maternity hospitals of the Unified Health System in the State of Santa Catarina. Prevalence was calculated and, using logistic regression models, odd ratios of inadequate and adequate gestational weight gain were estimated according to sociodemographic and health indicators (Body Mass Index, age, marital status, race/skin color and education); and characteristics of the neighborhood (violence, social cohesion, encouragement to practice physical activity and access to healthy food). Results It was observed that 29.6% of the mothers had adequate gestational weight gain, 29.3% insufficient and 41.1% excessive gestational weight gain. Lower chances of adequate weight gain were found in women with pre-pregnancy body mass index classified as overweight (43.0%) and obesity (58.0%) and who lived in an environment with social cohesion (25.0%). In contrast, the chances of adequate weight gain were 43.0% higher among women with 12 years of schooling or more when compared to those with 8 years or less. Conclusion Inadequate gestational weight gain is associated with high pre-pregnancy body mass index, with social cohesion in the living environment and with a low level of education of the pregnant woman, requiring public policies that go beyond prenatal care.


RESUMO Objetivo Analisar a associação do ganho de inadequações do peso gestacional com indicadores sociodemográficos e características do ambiente de residência. Métodos Estudo transversal realizado em 2019, com amostra probabilística de 3.580 puérperas que realizaram o parto no Sistema Único de Saúde em maternidades do Estado de Santa Catarina. Foram calculadas as prevalências e, por meio de modelos de regressão logística, foram estimadas razões de chance de ganho de peso gestacional inadequado e adequado, segundo indicadores sociodemográficos e de saúde (Índice de Massa Corporal, idade, estado civil, raça/cor da pele e escolaridade) e características da vizinhança de residência (violência, coesão social, estímulo à prática de atividade física e acesso à alimentação saudável). Resultados Observou-se que 29,6% das puérperas tiveram ganho de peso gestacional adequado, 29,3% insuficiente e 41,1% excessivo. Menores chances de ganho de peso adequado foram encontradas em mulheres com índice de massa corporal pré-gestacional de sobrepeso (43,0%) e obesidade (58,0%) e que viviam em ambiente com coesão social (25,0%). Já as chances de ganho de peso adequado foram 43,0% maiores entre as mulheres com 12 anos ou mais de estudo quando comparadas àquelas com 8 anos ou menos. Conclusão O ganho de peso gestacional inadequado está associado com o índice de massa corporal pré-gestacional elevado, com a coesão social no ambiente de moradia e com a baixa escolaridade da gestante, exigindo políticas públicas que transcendam o cuidado básico do pré-natal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Pregnancy Complications/etiology , Socioeconomic Factors , Pregnant Women , Overweight/etiology , Gestational Weight Gain , Unified Health System , Pregnancy , Demography , Cross-Sectional Studies
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(11): 5727-5738, nov. 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350478

ABSTRACT

Resumo O objetivo desse estudo foi analisar a prevalência e os fatores associados à prática de atividade física no lazer (PAFL) suficiente em brasileiros com diagnósticos de hipertensão arterial, diabetes e/ou hipercolesterolemia. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com representatividade para todo o território brasileiro. Foram entrevistados adultos com 20 ou mais anos de idade. Foram estimadas prevalências e, por meio de regressão logística, calculadas as razões de chance (OR) bruta e ajustada do desfecho segundo cada uma das variáveis exploratórias. A prevalência de PAFL suficiente foi de 15,9%, 15,3% e 21,4% entre as pessoas com hipertensão arterial (n=12.228), diabetes (n=3.577) e hipercolesterolemia (n=7.124), respectivamente. Tais valores foram inferiores ao observado entre os adultos que não referiram uma das três doenças. Análise ajustada mostrou que indivíduos com autopercepção positiva da saúde, com maior escolaridade, que referiram espaço público próximo ao domicílio para a realização de atividade física, presença no município de programas públicos que estimulem a prática de atividade física e recomendação de profissional de saúde para a PAFL estiveram associados a maior chance de serem suficientemente ativos.


Abstract The scope of this study was to analyze the prevalence and the factors associated with sufficient leisure-time physical activity (LTPA) among Brazilians diagnosed with hypertension, diabetes and/or hypercholesterolemia. It involved a representative, cross-sectional population-based study for the entire Brazilian territory. Adults aged 20 years and over were interviewed. Prevalences were estimated and, by means of logistic regression, the crude and adjusted odds ratios (OR) of the outcome were calculated in accordance with each of the exploratory variables. The prevalence of sufficient LTPA was 15.9%, 15.3% and 21.4% among people with hypertension (n=12,228), diabetes (n=3,577) and hypercholesterolemia (n=7,124), respectively. These values were lower than those observed among adults who did not report one of the three diseases. Adjusted analysis showed that individuals with positive self-perception of health and with more schooling, who reported a public space near their homes for physical activity, the existence in the city of public programs that encourage physical activity and the recommendation of health professionals to practice LTPA, were associated with a greater chance of being sufficiently active.


Subject(s)
Humans , Adult , Exercise , Leisure Activities , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Motor Activity
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.3): 5183-5186, Oct. 2021. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1345767

ABSTRACT

Resumo As revistas científicas têm papel fundamental para o desenvolvimento da ciência. Contudo, no Brasil, existem grandes desafios para sua sustentabilidade, assim como do Programa SciELO. O artigo relata um cenário preocupante de baixo financiamento público e ausência de planejamento estratégico com financiamento de longo prazo para a publicação científica, na contramão do desenvolvimento das revistas brasileiras e do Programa SciELO. Tal cenário impõe grande pressão às revistas, com relatos de situações de encerramento de atividades, ou implementação de cobrança de taxas aos autores, ao mesmo tempo que traz insegurança financeira ao Programa SciELO. São informadas as ações tomadas por sociedades científicas Brasileiras e a posição do Fórum de Editores das Revistas da Saúde Coletiva, alinhada à do Comitê Consultivo da Coleção SciELO Brasil, de que a publicação de periódicos científicos editados no Brasil é estratégica e, portanto, deve ser incentivada por meio de políticas públicas e apoiada com recursos públicos provenientes das instituições mantenedoras e dos editais das agências de fomento.


Abstract Scientific journals play a fundamental role in the development of science. However, in Brazil, there are major challenges for their sustainability, as well as for the sustainability of the SciELO Program. The article reports a worrying scenario of low public funding and lack of strategic planning for long-term funding for scientific publication, contrary to the development of Brazilian journals and the SciELO Program. This scenario places great pressure on journals, with reports of situations of closure of activities, or implementation of fees charged to authors, while bringing financial insecurity to the SciELO Program. The actions taken by Brazilian scientific societies and the position of the Forum of Editors of Public Health Journals are aligned with that of the Advisory Committee of the SciELO Brazil Collection, namely that the publication of scientific journals edited in Brazil is strategic and, therefore, should be fostered through public policies and supported with public financing from the sponsoring institutions and grants from the research funding institutions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Periodicals as Topic , Public Policy , Brazil , Public Health
8.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(3): 925-934, July-Sept. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1346994

ABSTRACT

Abstract Objectives: to describe the prevalence of sufficient leisure-time physical activity (LPA) in the trimesters of pregnancy and to test its association with sociodemographic and contextual characteristics. Methods: cross-sectional study that in 2019 analyzed data from 3580 pregnant women residing in Santa Catarina, Brazil. LPA was categorized as "active" (150 minutes or more of LPA/week) and "inactive" (less than 150 minutes). Results: the prevalence for the recommended level of LPA was 15.3% (CI95%= 14.1-16.4) before pregnancy, gradually declining to 7.8% (CI95%= 7.3-8.7), 7.3% (CI95%= 6.58.2), and 5.8% (CI95%= 5.1-6.7) in the following trimesters of pregnancy. Higher level of education was associated with the four outcomes, increasing the chance of being active by 79% in the third trimester of pregnancy. In the second trimester, living in a neighborhood that stimulates physical activity increased the chance of being active by 39%. In the third trimester, having received guidance from a health professional was associated with an increase of 60% in the chance of practicing LPA. Conclusion: the prevalence of recommended LPA is low among pregnant women and living in a neighborhood favorable to outdoor practices, greater education level and receiving guidance from health professionals increased the chance of pregnant women to be active.


Resumo Objetivos: descrever a prevalência de atividade física no lazer (AFL) suficiente nos trimestres da gravidez e testar sua associação com características sociodemográficas e contextuais. Métodos: estudo transversal que analisou em 2019 dados de 3.580 gestantes residentes em Santa Catarina, Brasil. AFL foi categorizada como "ativa" (150 minutos ou mais de LPA / semana) e "inativa" (menos de 150 minutos por semana). Resultados: a prevalência para o nível recomendado de AFL foi de 15,3% (IC95%= 14,116,4) antes da gravidez, diminuindo gradualmente para 7,8% (IC95%= 7,3-8,7), 7,3% (IC95%= 6,5-8,2), e 5,8% (IC95%= 5,1-6,7) nos trimestres seguintes da gravidez. Maior escolaridade foi associada aos quatro desfechos, aumentando a chance de ser ativa em 79% no terceiro trimestre da gravidez. No segundo trimestre, morar em um bairro que estimula a atividade física aumentou em 39% a chance de ser ativa. Já no terceiro trimestre, ter recebido orientação de profissional de saúde esteve associado a um aumento de 60% na chance de praticar AFL. Conclusão: a prevalência de AFL recomendada é baixa entre gestantes e morar em bairro favorável a atividades ao ar livre, maior escolaridade e receber orientação de profissionais de saúde aumentam a chance de gestantes serem ativas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Trimesters/physiology , Exercise/physiology , Prevalence , Pregnant Women , Leisure Activities , Prenatal Care , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Factors , Cross-Sectional Studies
9.
Rev. bras. enferm ; 74(supl.4): e20200804, 2021. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1280003

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to analyze the association between individual characteristics and housing context with smoking and alcohol consumption during pregnancy. Methods: a cross-sectional study with a probabilistic sample of 3,580 pregnant women who underwent prenatal care in the Unified Health System in 2019. The outcomes were firsthand, secondhand smoke and alcohol consumption during pregnancy. Individual characteristics and the living environment were used as exploratory variables. Results: living in a neighborhood with episodes of violence, without social cohesion and without urban elements that encourage physical activity was associated with smoking. Alcohol consumption during pregnancy was associated with living in environments that do not encourage physical activity. Smoking was also associated with lower income and education. Conclusions: individual characteristics and the living environment are associated with smoking, secondhand smoke and alcohol consumption during pregnancy.


RESUMEN Objetivo: analizar la asociación entre características individuales y contexto habitacional con el tabaquismo y el consumo de alcohol durante el embarazo. Métodos: estudio transversal con una muestra probabilística de 3580 gestantes que se sometieron a atención prenatal en el Sistema Único de Salud en 2019.Los resultados fueron tabaquismo activo, pasivo y consumo de bebidas alcohólicas durante el embarazo. Las características individuales y el entorno de vida se utilizaron como variables exploratorias. Resultados: vivir en un barrio con episodios de violencia, sin cohesión social y sin elementos urbanos que incentiven la actividad física se asoció con el tabaquismo. El consumo de bebidas alcohólicas durante el embarazo se asoció con vivir en ambientes que no estimulan la actividad física. El tabaquismo también se asoció con menores ingresos y educación. Conclusiones: las características individuales y el entorno de vida se asocian con el tabaquismo, el tabaquismo pasivo y el consumo de alcohol durante el embarazo.


RESUMO Objetivo: analisar a associação entre características individuais e contexto de moradia ao tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação. Métodos: estudo transversal, com amostra probabilística de 3.580 gestantes que realizaram pré-natal no Sistema Único de Saúde em 2019. Os desfechos foram fumo ativo, passivo e consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação. Utilizaram-se como variáveis exploratórias características individuais e do ambiente de moradia. Resultados: Residir em vizinhança com episódios de violência, sem coesão social e sem elementos urbanos que estimulem atividade física esteve associado com o fumo. O consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez esteve associado com residir em ambientes que não estimulam a atividade física. O fumo também foi associado com renda e escolaridade mais baixas. Conclusão: características individuais e do ambiente de moradia estão associadas ao tabagismo, fumo passivo e ingestão de bebidas alcoólicas durante a gestação.

10.
Rev. bras. enferm ; 74(supl.4): e20200804, 2021. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1280011

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to analyze the association between individual characteristics and housing context with smoking and alcohol consumption during pregnancy. Methods: a cross-sectional study with a probabilistic sample of 3,580 pregnant women who underwent prenatal care in the Unified Health System in 2019. The outcomes were firsthand, secondhand smoke and alcohol consumption during pregnancy. Individual characteristics and the living environment were used as exploratory variables. Results: living in a neighborhood with episodes of violence, without social cohesion and without urban elements that encourage physical activity was associated with smoking. Alcohol consumption during pregnancy was associated with living in environments that do not encourage physical activity. Smoking was also associated with lower income and education. Conclusions: individual characteristics and the living environment are associated with smoking, secondhand smoke and alcohol consumption during pregnancy.


RESUMEN Objetivo: analizar la asociación entre características individuales y contexto habitacional con el tabaquismo y el consumo de alcohol durante el embarazo. Métodos: estudio transversal con una muestra probabilística de 3580 gestantes que se sometieron a atención prenatal en el Sistema Único de Salud en 2019.Los resultados fueron tabaquismo activo, pasivo y consumo de bebidas alcohólicas durante el embarazo. Las características individuales y el entorno de vida se utilizaron como variables exploratorias. Resultados: vivir en un barrio con episodios de violencia, sin cohesión social y sin elementos urbanos que incentiven la actividad física se asoció con el tabaquismo. El consumo de bebidas alcohólicas durante el embarazo se asoció con vivir en ambientes que no estimulan la actividad física. El tabaquismo también se asoció con menores ingresos y educación. Conclusiones: las características individuales y el entorno de vida se asocian con el tabaquismo, el tabaquismo pasivo y el consumo de alcohol durante el embarazo.


RESUMO Objetivo: analisar a associação entre características individuais e contexto de moradia ao tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação. Métodos: estudo transversal, com amostra probabilística de 3.580 gestantes que realizaram pré-natal no Sistema Único de Saúde em 2019. Os desfechos foram fumo ativo, passivo e consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação. Utilizaram-se como variáveis exploratórias características individuais e do ambiente de moradia. Resultados: Residir em vizinhança com episódios de violência, sem coesão social e sem elementos urbanos que estimulem atividade física esteve associado com o fumo. O consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez esteve associado com residir em ambientes que não estimulam a atividade física. O fumo também foi associado com renda e escolaridade mais baixas. Conclusão: características individuais e do ambiente de moradia estão associadas ao tabagismo, fumo passivo e ingestão de bebidas alcoólicas durante a gestação.

11.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210022, 2021.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1251258

ABSTRACT

ABSTRACT: This article discusses the epidemic situation of Covid-19 in Brazil, in the face of the emergence of a new strain called P.1, which is more transmissible and may be associated with reinfection. Given the collapse of hospital care in Manaus in January 2021 and the results of three recent preprints, each that reports increased transmissibility of the P.1 variant, we propose some urgent measures. Genomic surveillance based on multi-step diagnostics, starting with RT-PCR type tests and up to sequencing, should be established. Efforts to identify reinfections associated with this variant and the update of its definition in protocols should be prioritized, and studies on the efficacy of currently available vaccines in Brazil concerning the new variant should be conducted. We also propose improving the Brazilian health surveillance system such that genomic surveillance is coordinated and thereby better able to respond to future emergencies in a more timely fashion. We call on the public agents involved in health surveillance to share data and information regarding the epidemic in a clear, fast and transparent way. Finally, we propose a greater engagement in inter-institutional cooperation of all those involved in the response and production of knowledge about the pandemic in our country.


RESUMO: Este artigo discute a situação epidêmica da COVID-19 no Brasil diante do aparecimento de uma nova linhagem, chamada P.1, mais transmissível e com possível reinfecção associada. Tendo em vista o colapso do atendimento hospitalar em Manaus em janeiro de 2021 e os resultados de três preprints recentes, dos quais todos encontraram maior transmissibilidade da variante P.1, propomos algumas ações urgentes: o estabelecimento de uma vigilância genômica baseada em diagnóstico em múltiplos passos, iniciando com os testes do tipo transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) até o sequenciamento; um esforço imediato na identificação de reinfecções associadas à nova variante, com a atualização dos protocolos de definição; e estudos sobre a eficácia das vacinas disponíveis no Brasil na vigência da nova variante. Propomos, ademais, o aprimoramento do sistema de vigilância em saúde brasileiro para que seja articulado com a vigilância genômica, de forma a responder mais oportunamente a emergências futuras. Chamamos os agentes públicos implicados na vigilância em saúde para que compartilhem dados e informações referentes à epidemia de forma clara, rápida e transparente. Finalmente propomos maior engajamento na cooperação interinstitucional de todos os envolvidos na resposta e produção de conhecimento sobre a pandemia em nosso país.


Subject(s)
Humans , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Public Health , Emergencies
12.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(1): e2020383, 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1154127

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a associação da presença de acompanhante no pré-natal e parto com a qualidade da assistência recebida por usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos Estudo transversal com puérperas que realizaram pré-natal e parto pelo SUS em Santa Catarina, Brasil, em 2019, entrevistadas em até 48 horas após o parto. Estimaram-se as razões de prevalências mediante regressão de Poisson. Resultados Entrevistaram-se 3.580 puérperas. No pré-natal, a presença de acompanhante associou-se positivamente ao recebimento de orientações pelos profissionais da saúde (RP=1,27 - IC95% 1,08;1,50) e à construção do plano de parto (RP=1,51 - IC95% 1,15;1,97). No parto, a presença de acompanhante associou-se ao maior recebimento de analgesia (RP=2,89 - IC95% 1,40;5,97), manobra não farmacológica para alívio da dor (RP=1,96 - IC95% 1,44;2,65), escolha da posição para o parto (RP=1,63 - IC95% 1,24;2,16) e menor probabilidade de ser amarrada (RP=0,47 - IC95% 0,35;0,63). Conclusão A presença de acompanhante no pré-natal e parto mostrou-se associada à melhor qualidade da assistência.


Objetivo: Analizar la asociación entre presencia de acompañante durante atención prenatal y parto con la calidad de atención que reciben las usuarias del Sistema Único de Salud (SUS). Métodos Estudio transversal con puérperas que recibieron atención prenatal y parto por el SUS en Santa Catarina, Brasil, en 2019, entrevistadas hasta 48 horas posparto. Las razones de prevalencia se estimaron mediante la regresión de Poisson. Resultados Se entrevistaron 3,580 puérperas. En la atención prenatal, la presencia de acompañante se asoció positivamente a recibir orientación de los profesionales de salud (RP=1,27 - IC95% 1,08; 1,50) y la construcción del plan de parto (RP=1,51 - IC95% 1,15; 1,97). En el momento del parto, se asoció con mayor recepción de analgesia (RP=2,89 - IC95% 1,40;5,97), maniobras no-farmacológicas para alivio del dolor (RP=1,96 - IC95% 1,44;2,65), elección de la posición para el parto (RP=1,63 - IC95% 1,24;2,16) y menor probabilidad de estar atada (RP=0,47 - IC95% 0,35;0,63). Conclusión La presencia de acompañante en la atención prenatal y el parto se asoció con una mejor calidad de la atención.


Objective: To analyze association between presence of a companion during prenatal consultations and childbirth and quality of care received by puerperal women using the Brazilian National Health System (SUS). Methods This was a cross-sectional study with puerperal women who underwent prenatal care and delivery on the SUS in Santa Catarina State, Brazil, in 2019, and who were interviewed within 48 hours postpartum. Prevalence ratios were estimated using Poisson regression. Results 3,580 puerperal women were interviewed. In prenatal care, presence of a companion was positively associated with receiving guidance from health professionals (PR=1.27 - 95%CI 1.08;1.50) and building a birth plan (PR=1.51 - 95%CI 1.15;1.97). At delivery, presence of a companion was associated with greater receipt of analgesics (PR=2.89 - 95%CI 1.40;5.97), non-pharmacological pain relief management (PR=1.96 - 95%CI 1.44;2.65), choice of position for delivery (PR=1.63 - 95%CI 1.24;2.16) and less likelihood of being strapped down (PR=0.47 - 95%CI 0.35;0.63). Conclusion Presence of a companion during prenatal care and delivery was associated with better quality of care.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Humanizing Delivery , Postpartum Period , Maternal Health , Socioeconomic Factors , Brazil , Public Health , Cross-Sectional Studies , Patient Rights/standards
13.
J. bras. pneumol ; 47(2): e20200178, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1154703

ABSTRACT

ABSTRACT Tuberculosis remains a major public health problem deeply influenced by inequality. The present study used data from the Brazilian Tuberculosis Case Registry Database in order to compare the rates of tuberculosis treatment success, loss to follow-up, and tuberculosis mortality between the homeless population and the general population of Brazil. The likelihood of tuberculosis treatment success was reduced by approximately 50% in the homeless population. In addition, the rate of loss to follow-up was 2.9 times higher in the homeless population than in the general population, and the rate of tuberculosis mortality was 2.5 times higher in the former.


RESUMO A tuberculose ainda é um importante problema de saúde pública profundamente marcada pela desigualdade. O presente estudo utilizou notificações de casos de tuberculose do Sistema de Informação de Agravos de Notificação para comparar dados sobre sucesso no tratamento, perda de seguimento e óbitos por tuberculose entre a população em situação de rua no Brasil comparando-a com a população geral. Verificou-se que a população em situação de rua apresentou uma probabilidade aproximadamente 50% menor de obter sucesso no tratamento da tuberculose. Além disso, a perda de seguimento e os óbitos foram 2,9 e 2,5 vezes maiores na população em situação de rua quando comparada à população geral.


Subject(s)
Humans , Tuberculosis/drug therapy , Tuberculosis/epidemiology , Ill-Housed Persons , Brazil/epidemiology , Treatment Outcome
14.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210010, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1156019

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Descrever aspectos metodológicos e operacionais de um estudo epidemiológico e de avaliação da Rede Cegonha em Santa Catarina, Brasil. Métodos: A pesquisa realizada em 2019 foi composta de dois subestudos. No primeiro, cujo desenho foi epidemiológico e que analisou os cuidados recebidos no pré-natal, parto e puerpério imediato por gestantes, puérperas e crianças no Sistema Único de Saúde (SUS), são descritos os instrumentos de coleta dos dados e a organização da etapa de campo do estudo. O segundo foi uma avaliação normativa da gestão municipal na atenção ao pré-natal e puerpério no âmbito da Rede Cegonha. Iniciou-se com um estudo de avaliabilidade, seguido da avaliação propriamente dita. São descritas as diferentes estratégias metodológicas adotadas, com o envolvimento de stakeholders e especialistas. Resultados: A taxa de participação das mulheres entrevistadas no subestudo epidemiológico foi de 97,7%. Mulheres residentes em 82,7% dos municípios catarinenses foram entrevistadas. A amostra foi semelhante ao registrado no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) para o mesmo período, e o perfil da subamostra entrevistada após seis meses foi semelhante ao da amostra global. O estudo avaliativo desenvolveu e aplicou modelo com 32 indicadores, que permitiu analisar a gestão sob dois aspectos: político-organizacional e tático-operacional. Contou com a adesão de 204 municípios catarinenses (69,1%), avaliados segundo o porte populacional. Conclusão: A disponibilização de procedimentos metodológicos que possibilitem a articulação de estudos da epidemiologia e da avaliação em saúde permite gerar informações mais precisas e completas para contribuir para o delineamento e a avaliação de políticas, programas e ações de saúde do SUS.


ABSTRACT: Objective: To describe the methodological and operational aspects of an epidemiological and an evaluation of Rede Cegonha in Santa Catarina, Brazil. Methods: The research carried out in 2019 was composed of two sub-studies. Regarding the first, whose design was epidemiological and analyzed prenatal, delivery and immediate puerperium care addressed to pregnant women, puerperal women and children assisted at SUS, the instruments used for data collection and the organization of the field of the study are described. The other sub-study was a normative assessment of municipal management in prenatal and postpartum care within the scope of Rede Cegonha. It began with an evaluability assessment followed by the assessment itself. The different methodological strategies adopted are described, with the involvement of stakeholders and experts. Results: The response rate of the epidemiological sub-study was 97.7%. Women residing in 82.7% of Santa Catarina's municipalities were interviewed. The sample was similar to that registered in SINASC for the same period, and the characteristics of the sub-sample interviewed after six months was similar to the global sample. The evaluation study improved and applied a model with 32 indicators that allowed to analyze the municipalities considering the political-organizational and tactical-operational aspects. Two hundred and four municipalities answered the questionnaire (69.1%); they were evaluated according to their respective population size. Conclusion: The availability of methodological procedures of studies that articulate epidemiological and evaluation methods allows generating more accurate and complete information and contribute with the design and evaluation of health policies, programs and actions.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Research Design , Epidemiologic Studies , Evaluation Studies as Topic , Brazil/epidemiology , Surveys and Questionnaires , Maternal-Child Health Services
15.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 25(1): e20200098, 2021. tab
Article in Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1124783

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Analisar a associação entre a adequação das orientações recebidas durante o pré-natal e o profissional que atendeu a gestante na maioria das consultas na Atenção Primária à Saúde. Método Participaram 3.111 puérperas que realizaram pré-natal pelo Sistema Único de Saúde no Estado de Santa Catarina em 2019, através de questionário aplicado em ambiente hospitalar até 48 horas pós-parto. Analisou-se associação entre a variável de exposição principal e covariáveis, e o desfecho segundo profissional que atendeu no pré-natal. Resultados As orientações mais frequentes foram os sinais de riscos na gestação (80,3%) e riscos de automedicação (76,9%). Observaram-se prevalências abaixo de 50% nas orientações sobre manejo adequado da amamentação (45,9%) e possibilidade de visitar a maternidade antes do parto (38,2%); ter recebido todas as orientações ao menos uma vez durante o pré-natal foi de 18,4%. Gestantes atendidas na maioria das consultas pelos profissionais médico e enfermeiro apresentaram chance 41,0% maior de adequação às orientações, em comparação com aquelas atendidas exclusivamente por médicos. Conclusões e implicações para a prática A prevalência de orientações dadas pelos profissionais de saúde às gestantes foi mais elevada quando o pré-natal foi mais compartilhado entre enfermeiros e médicos, em comparação ao atendimento majoritário por profissional de apenas uma profissão.


RESUMEN Objetivo analizar la asociación entre la adecuación de las directrices recibidas durante la atención prenatal y el profesional que atendió a la mujer embarazada en la mayoría de las consultas en la Atención Primaria de Salud. Método participaron 3.111 mujeres puérperas que recibieron la atención prenatal a través del Sistema Único de Salud en el Estado de Santa Catarina en 2019, a través de un cuestionario aplicado en un entorno hospitalario hasta 48 horas después del parto. Se analizó la asociación entre la variable de exposición principal y las covariables, y el resultado según el profesional que asistió en la atención prenatal. Resultados las directrices más frecuentes fueron los signos de riesgos en el embarazo (80,3%) y los riesgos de automedicación (76,9%). Se observaron prevalencias inferiores al 50% en las directrices sobre el manejo adecuado de la lactancia materna (45,9%) y la posibilidad de visitar la sala de maternidad antes del parto (38,2%); han recibido todas las directrices al menos una vez durante la atención prenatal fue del 18.4%. Las mujeres embarazadas atendidas en la mayoría de las consultas por profesionales médicos y enfermeras tuvieron un 41% más de posibilidades de adecuarse a las directrices en comparación con las que fueron atendidas exclusivamente por médicos. Conclusiones e implicaciones para la práctica la prevalencia de las directrices otorgadas por los profesionales de la salud a las mujeres embarazadas fue mayor cuando la atención prenatal fue más compartida entre las enfermeras y los médicos en comparación con la mayoría de la atención prestada por profesionales de una sola profesión.


ABSTRACT Objective To analyze the association between the adequacy of the guidelines received during prenatal care and the professional who assisted the pregnant woman in most consultations in Primary Health Care. Method 3,111 puerperal women who underwent prenatal care by the Unified Health System in the State of Santa Catarina in 2019 participated, through a questionnaire applied in a hospital environment up to 48 hours postpartum. Association between the main exposure variable and covariates with the outcome according to the professional who carried out the prenatal care was analyzed. Results The most frequent guidelines were the signs of risks during pregnancy (80.3%) and risks of self-medication (76.9%). Prevalences below 50% were observed in the guidelines on adequate breastfeeding management (45.9%) and the possibility of visiting the maternity ward before delivery (38.2%); having received all guidelines at least once during prenatal care was 18.4%. Pregnant women assisted in most consultations by physicians and nurses had a 41,0% greater chance of adequacy in the guidelines compared to those assisted exclusively by physicians. Conclusions and implications for practice The prevalence of guidelines given by health professionals for pregnant women was higher when prenatal care was more shared between nurses and physicians in comparison to the majority of care provided by professionals from only one profession.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Patient Care Team/statistics & numerical data , Prenatal Care/statistics & numerical data , Primary Health Care , Self Medication , Socioeconomic Factors , Breast Feeding , Alcohol Drinking , Labor Onset , Exercise , Smoking , Health Education , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Medical Chaperones
16.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(4): e2021146, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1346029

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a prevalência de consulta odontológica e fatores associados a sua realização durante o pré-natal. Métodos: Estudo transversal, baseado em entrevistas com puérperas em 31 hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) de Santa Catarina, Brasil, 2019. Foram coletados dados sociodemográficos, econômicos e relacionados ao pré-natal. Foram realizadas análises multivariadas, mediante regressão logística, para calcular razões de chances (odds ratio, OR). Resultados: Foram incluídas 3.580 puérperas e 41,4% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] 39,7;43,0%) realizaram consulta odontológica durante o pré-natal. Maior chance de consulta odontológica foi observada com maior escolaridade (OR=1,35 - IC95% 1,06;1,71) e maior número de consultas médicas/de enfermagem (OR=1,97 - IC95% 1,47;2,65); diminuiu essa chance não ter trabalho remunerado (OR=0,82 - IC95% 0,70;0,96) e não participar de atividade educativa no SUS (OR=0,63 - IC95% 0,52;0,77). Conclusão: Fatores relacionados a escolaridade, emprego, consultas de pré-natal e atividades educativas aumentaram a chance da consulta odontológica na gravidez em Santa Catarina.


Objetivo: Analizar la prevalencia y los factores asociados a la consulta odontológica durante la atención prenatal. Métodos: Estudio transversal a partir de entrevistas a puérperas de 31 hospitales del Sistema Único de Salud (SUS) de Santa Catarina, Brasil, 2019. Se recolectaron datos sociodemográficos, económicos y prenatales. Se realizaron análisis multivariados mediante regresión logística para calcular las razones de probabilidades (OR, razón de probabilidades). Resultados: Se incluyeron 3.580 puérperas y el 41,4% (intervalo de confianza del 95% [IC95%] 39,7;43,0%) se sometió a consultas dentales durante la atención prenatal. Se observó una mayor probabilidad de consulta a mayor escolaridad (OR=1,35 - IC95% 1,06;1,71) y un mayor número de consultas médicas/de enfermería (OR=1,97 - IC95% 1,47;2,65); disminuyó la probabilidad el no tener trabajo remunerado (OR=0,82 - IC95% 0,70;0,96) y no participar en una actividad educativa en el SUS (OR=0,63 - IC95% 0,52;0,77). Conclusión: Los factores relacionados con la educación, el empleo, las consultas prenatales y las actividades educativas aumentaron la posibilidad de consultas dentales durante el embarazo en Santa Catarina.


Objective: To assess the prevalence of dental visits and its associated factors during prenatal care. Methods: This was a cross-sectional study based on interviews conducted with puerperal women in 31 hospitals covered by the Brazilian National Health System (SUS) in Santa Catarina, Brazil, 2019. Sociodemographic, economic and prenatal-related data were collected. Multivariate analyses were performed using logistic regression to calculate odds ratios (OR). Results: 3,580 puerperal women and 41.4% (95% confidence interval [95%CI] 39.7;43%) underwent dental visits during prenatal care. Higher chance of dental visits was associated with higher education level (OR=1.35 - 95%CI 1.06;1.71) and a higher number of medical/nursing consultations (OR= 1.97 - 95%CI 1.47;2.65); this chance decreased when the puerperal women did not have paid work (OR=0.82 - 95%CI 0.70;0.96) and did not take part in education activities offered by the SUS (OR=0.63 - 95%CI 0.52;0.77). Conclusion: Factors related to schooling, employment, prenatal care and education activities increased the chance of dental visits during pregnancy in Santa Catarina State.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Dental Care , Brazil , Health Education, Dental , Cross-Sectional Studies , Healthcare Disparities
17.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-11, 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1347804

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE Test the association between the practice of physical activity (PA) according to the gestational trimesters and the occurrence of cesarean delivery, prematurity, and low birth weight in puerperal women assisted in the Unified Health System of Santa Catarina, Brazil. METHODS A cross-sectional study was conducted with a probabilistic sample of puerperal women who gave birth in public maternity hospitals in Santa Catarina from January to August 2019. The cesarean delivery outcome was self-reported, and information on premature birth (< 37 gestational weeks) and low birth weight (< 2,500 grams) were obtained from medical records. The practice of PA during pregnancy and according to each trimester was self-reported. Multivariate Logistic Regression analyses and interviews with 3,580 puerperal women were carried out. RESULTS PA practice during any period of pregnancy was reported by 20.6% of the sample, with a gradual reduction in prevalence according to the gestational trimester (16.2%, 15.4%, and 12.8%). The highest prevalences of outcomes concerning the total sample were observed in puerperal women who did not practice PA in the third trimester, with 43.9% for cesarean delivery, 7.7% for low birth weight, and 5.5% for premature birth. The odds of cesarean delivery (OR = 1.40; 95%CI 1.10-1.76) and low birth weight (OR = 1.99; 95%CI 1.04-3.79) were, respectively, 40% and 99% higher among puerperal women who did not practice PA in the third trimester of pregnancy when compared to those who practiced PA. There was no association between PA practice and prematurity. CONCLUSION Puerperal women who did not practice PA in the third trimester of pregnancy were more likely to have cesarean delivery and low birth weight newborns.


RESUMO OBJETIVO Testar a associação entre a prática de atividade física (AF) de acordo com os trimestres gestacionais e a ocorrência de parto cesáreo, prematuridade e baixo peso ao nascer em puérperas atendidas no Sistema Único de Saúde de Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS Estudo transversal realizado com amostra probabilística de puérperas que tiveram seus partos em maternidades da rede pública de Santa Catarina no período de janeiro a agosto de 2019. O desfecho parto cesáreo foi autorreferido e as informações sobre parto prematuro (< 37 semanas gestacionais) e baixo peso ao nascer (< 2.500 gramas) foram obtidas dos prontuários. A prática de AF durante a gestação e conforme cada trimestre foi autorreferida. Foram realizadas análises de Regressão Logística Multivariável e entrevistas com 3.580 puérperas. RESULTADOS A prática de AF durante qualquer período da gestação foi relatada por 20,6% da amostra, com redução gradativa das prevalências conforme os trimestres gestacionais (16,2%, 15,4% e 12,8%). As maiores prevalências dos desfechos em relação à amostra total, foram observadas nas puérperas não praticantes de AF no terceiro trimestre, sendo 43,9% para o parto cesáreo, 7,7% para o baixo peso ao nascer e 5,5% para o parto prematuro. As chances de parto cesáreo (OR = 1,40; IC95% 1,10-1,76) e de baixo peso ao nascer (OR = 1,99; IC95% 1,04-3,79) foram, respectivamente, 40% e 99% maiores entre as puérperas que não praticaram AF no terceiro trimestre da gestação quando comparadas àquelas que praticaram AF. Não houve associação da prática de AF com a prematuridade. CONCLUSÃO As puérperas que não praticavam AF no terceiro trimestre da gestação tiveram maiores chances de parto cesáreo e de terem recém-nascidos com baixo peso.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant , Parturition , Premature Birth/epidemiology , Pregnancy Trimester, Third , Brazil/epidemiology , Pregnancy Outcome/epidemiology , Exercise , Cross-Sectional Studies
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00233119, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1278627

ABSTRACT

Abstract: This study aims (1) to test the association between access to basic sanitation/hygiene services in Brazilian households with their householders' socioeconomic and demographic characteristics; (2) to analyze the distribution of urban health-relevant elements in the census tracts according to their income, education and race/color composition. The information come from the 2010 Brazilian Demographic Census, which collected data regarding both household conditions and urban structure of the census tracts. Prevalence ratios were calculated using crude and adjusted Poisson regression models. The proportional distribution of the census-tract urban structure was performed, according to the deciles of the exploratory variables, and the ratios and the absolute differences between the extreme deciles were calculated. Around 4.8% of the households had no piped water, 34.7% had no sewage collection system, 9.8% had no garbage collection and 39% were considered inadequate. Families whose householders were black, indigenous or brown had lower income and educational level, and lived in the North, Northeast, and Central West regions. They were more likely to be considered inappropriate for not having piped water, sewage collection system, and garbage collection. Moreover, sectors where the majority of the population was black, had lower educational levels and lower income had significantly poor paving, street lighting, afforestation, storm drain, sidewalk and wheelchair ramp. This study analyzed national data from 2010 and provides a baseline for future studies and government planning. The relevant social inequalities reported in this study need to be addressed by effective public policies.


Resumo: Os objetivos do estudo foram: (1) testar a associação entre os serviços de saneamento básico/higiene nos domicílios brasileiros e as características socioeconômicas e demográficas dos/das chefes de família e (2) analisar a distribuição dos elementos urbanos relacionados à saúde nos distritos sanitários de acordo com a composição de renda, escolaridade e raça/cor. Os dados foram obtidos do Censo Demográfico de 2010, que coletou informações sobre as condições do domicílio e a infraestrutura urbana dos distritos censitários. Foram calculadas as razões de prevalência, usando modelos de regressão Poisson simples e ajustada. Foi avaliada a distribuição proporcional da infraestrutura urbana nos distritos censitários de acordo com os decis das variáveis exploratórias, e foram calculadas as razões e diferenças absolutas entre os decis extremos. Cerca de 4,8% dos domicílios não dispunham de água encanada, 34,7% faltavam esgotamento sanitário, 9,8% não tinham coleta de lixo e 39% das moradias eram consideradas inadequadas. Os domicílios chefiados por pretos/as, pardos/as ou indígenas apresentavam níveis mais baixos de renda e escolaridade, e aqueles localizados no Norte, Nordeste e Centro-oeste tinham níveis maiores de moradia inadequada e falta de água encanada, esgotamento sanitário e coleta de lixo. Além disso, os distritos com maioria negra e com menores níveis de escolaridade e renda apresentavam menores coberturas de pavimentação, iluminação e arborização de ruas, galerias pluviais, calçadas e rampas para cadeira de rodas. O estudo analisou os dados de 2010 e estabeleceu uma linha de base para estudos futuros e planejamento de políticas de governo. As desigualdades sociais relevantes relatadas no estudo devem ser enfrentadas com políticas públicas efetivas.


Resumen: Los objetivos de este estudio son: (1) probar la asociación entre el acceso a servicios básicos de higiene y saneamiento en los hogares brasileños con sus principales características socioeconómicas y demográficas; (2) analizar la distribución de elementos urbanos relevantes para la salud en secciones censales, según la composición de sus ingresos, educación y raza/color. Los datos provienen del Censo Demográfico de 2010, que recogió datos, tanto respecto a las condiciones de los hogares, como al entorno urbano de las secciones censales. Las ratios de prevalencia se calcularon usando modelos de regresión crudos y ajustados de Poisson. Se realizó una distribución proporcional de las secciones censales relacionadas con el entorno urbano, según deciles de las variables exploratorias y las ratios, y se calcularon las diferencias absolutas entre los deciles extremos. Alrededor de un 4,8% de los hogares no contaban con agua canalizada, 34,7% no tenían un sistema de alcantarillado, un 9,8% no tenían recogida de basuras y un 39% de los hogares fueron considerados inadecuados. Hogares, cuyas cabezas de familia eran negros, indígenas o mulatos/mestizos, tenían bajos ingresos, educación, y vivían en el Norte, Noreste, y Centro-oeste tuvieron más probabilidad de ser considerados inapropiados, no contar con agua canalizada, sistema de alcantarillado y recogida de basuras. Además, los sectores donde la mayoría de la población era negra, con bajos niveles educativos e ingresos más bajos tenían significativamente menos cobertura de pavimentación, iluminación de calles, forestación, alcantarillado pluvial, aceras y rampas de acceso para sillas de ruedas. Este estudio analizó los datos nacionales desde 2010 y proporciona una base de referencia para futuros estudios y planificación gubernamental. Las inequidades relevantes sociales reflejadas en este estudio necesitan que ser tratadas mediante políticas públicas eficientes.


Subject(s)
Humans , Censuses , Housing , Socioeconomic Factors , Urban Population , Brazil , Sanitation
19.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(8): 3063-3074, Ago. 2020. tab
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133119

ABSTRACT

Abstract The present study examines the association between life-course socioeconomic position (SEP) and hypertension (SAH), focusing on the health impacts of childhood SEP (SEPc), adult SEP (SEPa), as well as SEP mobility. Data from the Brazilian EpiFloripa Cohort Study (n = 1,720; 56% women; 55% <= 30 years) were analyzed. SAH was determined by the average of two measures of systolic and diastolic blood pressure, previous medical diagnosis or use of anti-hypertensive medication (43% of the sample was hypertensive). The main independent variables were: SEPa - participants' level of education; SEPc - parental educational attainment; and SEP mobility - the socio-economic trajectories from SEPc to SEPa. Five logistic regressions models were adjusted for sex, age or income, and were compared among each other. High SEPa was associated with a 37% reduction in the odds of SAH compared to low SEPa. High SEP over the life course was associated with 34-37% lower odds of SAH compared to persistent low SEP. Mobility models explained more of the outcome variance than the sensitive period model. The results reinforce the importance of education in the risk of SAH and the relevance of a socioeconomic mobility approach for the analysis of social inequalities in health.


Resumo O presente estudo visa examinar a associação entre a posição socioeconômica (SEP) ao longo da vida e a frequência de hipertensão (HAS), com foco nos impactos da SEP durante a infância (SEPc), fase adulta (SEPa) e ao longo da vida. Foram analisados dados do Estudo de Coorte EpiFloripa (n = 1.720, 56% mulheres; 55% <= 30 anos). Determinou-se HAS pela média de duas mensurações de pressão arterial sistólica/diastólica, diagnóstico médico e/ou uso de medicação anti-hipertensiva (43% de hipertensos). As variáveis independentes foram: SEPa - nível educacional dos participantes; SEPc - nível educacional dos pais; e mobilidade de SEP - trajetória socioeconômica de SEPc até SEPa. Cinco modelos de regressão logística foram ajustados para sexo, idade ou renda, e comparados entre si. Alta SEPa foi associada com redução de 37% no odds de HAS quando comparada à baixa SEPa. Alta SEP ao longo da vida foi associada com odds de HAS 34-37% menor quando comparada à baixa SEP ao longo da vida. Modelos de mobilidade explicaram mais da variância do desfecho do que os modelos de período sensível. Os resultados encontrados reforçam a importância da educação para o risco de HAS e a relevância da mobilidade de SEP para as desigualdades sociais em saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Social Class , Hypertension/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Risk Factors , Cohort Studies , Educational Status
20.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(4): 487-494, July-Aug. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135051

ABSTRACT

Abstract Objective: To identify the prevalence and associated factors with the performance of the Guthrie test, hearing, and red reflex screening tests in Brazil. Methods: This was a population-based, cross-sectional study that analyzed data on 5,231 children under 2 years of age participating in the National Health Survey of 2013. The study described the prevalence and Confidence Intervals (95% CI) of the three neonatal screening tests performed, in any period, and their association with the country's regions, skin color/ethnicity, private health insurance, and per capita household income. Logistic regression models were used, and odds ratios were calculated by incorporating sample weights. Results: The prevalence of Guthrie test screening in Brazil at any time of life was 96.5%, that of the newborn hearing screening was 65.8% and that of the red reflex screening test was 60.4%. The performance of the three screening tests was significantly higher among children whose mothers/guardians reported higher per capita household income, who lived in the South and Southeast regions, and who had private health insurance (p < 0.001). There was no statistically significant difference regarding the performance of the tests according to skin color/ethnicity (p > 0.05). The same inequalities were verified when the tests were performed during the recommended periods, with a strong socioeconomic gradient. Conclusions: There are inequalities in the performance of neonatal screening tests in the country, and also in the performance of these tests during the periods established in the governmental guidelines. The guarantee of the performance of these tests in a universal and public health system, as in Brazil, should promote equity and access to the entire population.


Resumo Objetivo: Identificar prevalência e fatores associados à realização dos testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho no Brasil. Método: Estudo transversal analítico de base populacional que analisou os dados de 5.231 crianças menores de dois anos participantes da Pesquisa Nacional de Saúde (2013). Foram descritas prevalências e intervalos de confiança (95% IC) da realização dos três testes de triagem neonatal, em qualquer período, e sua associação com as regiões do país, cor/etnia, posse de plano de saúde e renda domiciliar per capita. Empregaram-se modelos de regressão logística e calcularam-se as odds ratio e incorporaram-se os pesos amostrais. Resultados: A prevalência de realização do teste do pezinho no Brasil em qualquer momento de vida foi de 96,5%; do teste da orelhinha de 65,8% e do teste do olhinho de 60,4%. A realização dos três testes de triagem foi significativamente maior entre as crianças cujas mães/responsáveis reportaram maior renda domiciliar per capita, residiam nas regiões Sul e Sudeste e tinham plano de saúde (p < 0,001). Não houve diferença estatisticamente significativa na realização dos testes segundo cor/etnia (p > 0,05). As mesmas desigualdades foram verificadas para a realização dos testes no período preconizado, com forte gradiente socioeconômica. Conclusões: Existem desigualdades na realização dos testes de triagem neonatal no país e, também, na realização desses dentro dos prazos previstos nas diretrizes governamentais. A garantia desses testes em um sistema universal e público como no Brasil deveria promover a equidade e o acesso a toda a população.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Neonatal Screening , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL